¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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segunda-feira, agosto 15, 2011
 
O QUE RESTOU DE ELIN KRANTZ, A
SUECA QUE CAVALGAVA UM NEGRO
AO SOM DO HINO NACIONAL SUECO



Em agosto do ano passado, eu manifestava minha perplexidade ante uma manchete do Aftonbladet:

Sverige i botten av våldtäktsstatistik

Ou seja: Suécia no fundo – ou no topo, como quisermos – das estatísticas de estupro. Só era superada pelo Lesotho, na África negra. A informação é do UNODC (United Nations Office on Drugs and Crime). Dados de 2008, por cem mil habitantes:

Lesotho: 91,6
Suécia: 53,2
USA: 28,6
Zimbábue: 25,6
Noruega: 19,8
Israel: 17,6
Finlândia: 17,2
Dinamarca: 7,3
Quênia: 1,9
Turquia: 1,4
Japão: 1,2

Para quem um dia viveu na Suécia, é um tapa na cara. Nos anos 70, o país se caracterizava como um dos mais tolerantes em matéria de comportamento sexual. Além da imagem de paraíso do bem-estar social, a Suécia emitia a da beleza de suas mulheres e da liberalidade de seus costumes. Foi o primeiro país do mundo a liberar a pornografia e os shows de sexo ao vivo. As profissionais, tão duramente marginalizadas ao longo da História, passaram a ostentar um status intermediário entre o psicoterapeuta e a assistente social. O pragmatismo luterano daqueles habitantes do topo do hemisfério norte nos fascinava: finalmente uma sociedade européia dava um basta à hipocrisia católica dominante no Ocidente. Não havia então razão alguma para estupros.

As estatísticas do UNODC, tão precisas em matéria de números, nada diziam sobre a origem dos estupradores. Em vários países da Europa, particularmente nos escandinavos, está ocorrendo uma onda de estupros, geralmente cometidos por árabes e africanos, tendo como vítimas suecas, finlandesas, dinamarquesas, francesas e italianas. Os jornais, ao noticiar o fato, ocultam não só a identidade como também a etnia e o país de origem dos criminosos. Supostamente, para não caracterizar o crime como étnico.

Na Suécia, a imprensa está proibida de noticiar a cor da pele ou etnia dos agressores. Ano passado, uma sueca de dezoito anos foi violada e torturada por quatro negros muçulmanos, que foram identificados como “dois suecos, um finlandês e um somali”. Ora, eram todos imigrantes originários da Somália.

Segundo Niklas Långström, professor e pesquisador de crimes sexuais do Karolinska Institutet, “o problema é que quase nenhum outro crime é tão disfarçado como o estupro. Na Suécia, ocorre que cerca de 80 a 90% dos estupros jamais chega ao conhecimento da sociedade, e é difícil saber como são as cifras em outros países”. Ou seja, ao que tudo indica, as suecas se resignaram a serem estupradas sem abrir o bico.

Há alguns anos, um cidadão sueco declarava ao Aftonbladet que não via nada de mal em estuprar uma sueca, afinal “são todas putas e podem casar depois de estupradas”. Tabu continuava sendo estuprar uma muçulmana, que depois seria repudiada pela própria comunidade e não teria chance alguma de encontrar marido. Claro que este cidadão “sueco” não era exatamente um sueco, mas imigrante de origem árabe com passaporte sueco. O silêncio da imprensa sueca em relação aos estupros étnicos enche de razão os muçulmanos que estão ocupando – inclusive juridicamente – a Europa.

O Aftonbladet nos dá outras cifras sobre o crescendo de estupros na Suécia. Sempre por cem mil habitantes.

2008: 53,2
2007: 46,6
2006: 40,6
2005: 36,8
2004: 25,1

Não tenho as cifras de quando lá vivi, em 1971 e 72. Mas lia os jornais suecos todos os dias e não tenho lembrança alguma de ter lido alguma notícia sobre estupros. É triste ver um país, que um dia foi um oásis de tranqüilidade, ocupando o alto da lista de violência sexual na Europa. Perdendo apenas para um obscuro país na África negra.

Sexta-feira passada, comentei um vídeo abominável, no qual uma sueca tem relações com um negro, ao som do hino nacional sueco. Tratava-se de Elin Krantz, uma menina de Göteborg, militante do movimento “Vi gillar olika” (Nós gostamos da diversidade), que defendia o tal de multiculturalismo. Por desatenção, deixei de contar o final da história. Em setembro do ano passado, a suequinha foi brutalmente violada e assassinada por Ephrem Yohannes, um imigrante negro do Corno da África. Aqui, o que restou de Elin Krantz :

http://www.contre-info.com/viol-et-meurtre-dune-suedoise-antiraciste-parmi-tant-dautres

Perdão, leitores, pela brutalidade da imagem. Na imprensa nossa, não saiu um pio sobre o crime.