¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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quinta-feira, outubro 04, 2012
 
MUÇULMANOS NA EUROPA


O texto "A morte da Europa que amo", de Janer Cristaldo (Tendências/Debates, ontem), é muito bom! Melhor para os que já estão usando um véu e não enxergam a realidade descrita.
Uri Blankfeld (São Paulo, SP)

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Enquanto a presidenta Dilma Rousseff, na ONU, defendeu o diálogo e criticou a islamofobia, a Folha apresentou as percepções de Janer Cristaldo sobre os muçulmanos sem fazer o contraponto com outras posições, mais equilibradas e multiculturais, que fugissem aos estereótipos e às generalizações e criticassem ações absurdas motivadas pelo fundamentalismo cristão.

A seção chama-se Tendências/Debates, no plural, o que pressupõe conflito respeitoso de ideias e valores diferentes.
Madza Ednir (São Paulo, SP)

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Quando Janer Cristaldo equipara a presença muçulmana à morte da Europa (Tendências/Debates, 26/9), reproduz o discurso da extrema direita. Na Europa, os muçulmanos são uma minoria que sofre dominação, exploração, discriminação. A Europa morrerá quando deixar de ser mestiça e acolhedora.
Romain Jean-Marc Pierre Bragard, antropólogo (Campinas, SP)

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Caro Janer,
"Tiro meu virtual chapéu" para seu texto publicado na Folha e intitulado "Fim da Europa que eu amo". Lamentavelmente essa nova bandeira ideológica está colocando o Ocidente "de quatro". Aqui em Brasília um diplomata iraniano quase foi linchado por alguns pais porque estava a bolinar uma criança de 7 anos dentro de uma piscina. Seu governo saltou na frente, bradando em bom tom: "O Brasil tem que respeitar a cultura dos povos!!". Do nosso Governo, o silêncio sepulcral conivente. Logo o diplomata foi instado pelos "Ahmadinejads" a retornar a seu país. Deve ter ganhado uma medalha por defender a cultura milenar.

Além disso o politicamente correto está tornando a vida, não só na Europa mas também na América, insuportável. Aqui na banânia, falar mal de negros e de homossexuais, mesmo que o assunto não seja raça ou preferência sexual, é pecado capital, sujeito também a uma avalanche de fatwas de todos os lados. Mais grave ainda é falar mal de Luis Inácio, o Justo. O sacrossanto nome não deve ser pronunciado em vão (a não ser que seja para massagear seu ego sociopático).

É, meu caro, as coisas andam meio malucas neste planeta. Talvez seja o motivo do desespero da NASA em explorar Marte. Parece que por lá essa moda ainda não pegou.
Abraços,
Gerson

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Prezado Janer,
So um pequeno adendo ao seu texto.
O que tenho observado eh que o maior perigo a Europa nao eh a primeira geracao de mulcumanos ou imigrantes que aqui chegam, mas sim seus filhos. Parece que ao serem educados aqui (com o lixo do marxismo cultural) eles conseguem odiar mais o Ocidente do que qualquer selvagem nos confins do mundo.

Os aiatolas oferecem essas recompensas, mas quem as busca sao os mulcumanos nascidos ou convertidos aqui, por viverem no conforto eles possuem uma visao romantica da barbarie e eles vao trazer a Europa abaixo ja que votam e apenas crescem em numero.

So para ilustrar o exemplo, convivi com iranianos que vieram aqui estudar e outros que haviam nascido aqui mas os pais eram iranianos e por conseguinte assim eles queriam ser vistos. Os segundos sao muito mais intolerantes e arrogantes, enquanto os primeiros que eu conheci apenas passam o tempo a se lamentar nao poderem viver aqui.

Mais uma vez voce acertou em cheio.
Um grande abraco
Joao Costa (Londres)

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Janer, muito bom o artigo “A morte da Europa que amo”. Falou a verdade, mostrou a realidade que é escondida pelos meios de comunicação. Estranhei a Folha dar espaço pra ti falar sobre tal assunto, já que o jornal não é dos mais abertos a esses temas mais “espinhosos”.
Parabéns.
Jader L. Goergen

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Não é proibido (ainda, talvez logo consigam) estar a direita do pensamento e me espanta um antropólogo refutar de modo cartesiano e simplista um texto pelo argumento meramente ideológico de que ideias são perigosas quando não transitam pela esquerda do raciocínio!

No mais, o antropólogo Romain Jean-Marc Pierre Bragard que atacou Janer Cristaldo e seu texto deveria explicar o porquê segundo dados do próprio Ministério do Interior da França hoje há mais mesquitas em funcionamento no sul da França do que igrejas cristãs? Sou testemunha de como há anos atrás em Milão, a comunidade islâmica local desejava a doação via município do espaço da praça do Duomo, em frente a Catedral de Milão, para construírem uma mesquita inclusive ingressando na justiça local com tal pedido alegando 'ser o seu direito sagrado combater outras fés' (fato amplamente divulgado pela mídia) e como se não bastasse, toda semana fazendo manifestações ruidosas em frente a Catedral bem no horário das missas com o claro intuito de perturbá-las. Por pouco não houve enfrentamentos com os fiéis católicos.

Se isto não é provocação e arrivismo religioso de uma imigração meramente econômica sem o desejo de integrar-se aos locais e desrespeitando a cultura e as leis do país que os abrigou, é o que então?

Na Europa os islamitas não querem integrar-se, mas dominar o continente e refutar isto é entropia intelectual ou esquizofrenia ideológica e me causa espanto que a imprensa brasileira omita estes fatos!

Paulo Boccato
São Carlos/SP