¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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terça-feira, maio 31, 2005
 
CARTA DA NORUEGA
(texto que circula na rede)

O meu amigo Yngve entregou-me o teu email. Tentarei pois responder às tuas perguntas sobre a influência do Islão na Noruega e a nossa luta contra essa influência. Em relação à Noruega posso dizer-te que a nossa situação se encontra a meio caminho, entre o que se passa nos dois países vizinhos, ou seja, a Suécia e a Dinamarca. Por isso, em primeiro lugar, seria melhor reflectir um pouco acerca da situação nesses dois países.
A situação na Suécia é sem dúvida a pior de todas. Com excepção, talvez do Canadá, não conheço nenhum outro país ocidental onde os apologistas do políticamente correcto controlem completamente o Parlamento, o Governo, a administração pública e os media. Não são toleradas críticas ao islamismo e aqueles que o tentam fazer são silenciados, sendo muitas vezes alvo de tentativas de assassinato. Os amigos do Islão não param perante nada. Os muçulmanos continuam a vir para a Suécia e recentemente um dos meus contactos naquele país, disse-me que cerca de 5.000 cidadãos suecos haviam já abandonado a região Sul, mais concretamente os arredores da cidade de Malmö, devido à forte presença de muçulmanos naquela área, transformando-a de tal forma que se tornou impossível para qualquer pessoa civilizada ali habitar.
Ninguém se atreve a dizer seja o que fôr contra esta situação, sem que seja chamado de racista, podendo inclusive perder o emprego e até receber ameaças de morte, pondo pois em risco a sua própria vida. Quantos muçulmanos vivem actualmente na Suécia, ninguém sabe ao certo, talvez meio milhão, para uma população de 9 milhões. Não há nenhuma resistência organizada contra o Islamismo na Suécia, nenhuma organização Anti-Jihad ou algo semelhante. Apenas existem dois pequenos partidos que tentam opôr-se ao suicídio nacional que a Suécia está prestes a cometer, mas durante as campanhas eleitorais são enxovalhados, sabotados e atacados.
Deixando agora a Suécia, abordarei em seguida a situação que se vive na Dinamarca. A Dinamarca está também a sofrer o resultado da emigração em massa dos muçulmanos. No entanto a principal diferença em relação à Suécia é que os dinamarqueses estão a lutar, isto é, estão organizados e resistem. Os media nos seus editoriais, dão especial relevo às críticas sobre os islâmicos. Uma quantidade razoável de livros que abordam este assunto, foram já publicados. Existe um número razoável de organizações ou grupos anti-Jihad já organizados e o mais importante é que conseguiram entrar no Parlamento dinamarquês através do "Partido do Povo Dinamarquês", tendo alcançado 12% dos votos nas últimas eleições. Não fazem parte da actual coligação governamental mas conseguiram já pressionar o Governo a legislar de forma a limitar a imigração muçulmana e tornar mais fácil a extradição dos que lá vivem actualmente.
De todos os países ocidentais, a Dinamarca é talvez aquele que está a enfrentar este problema mais sériamente, notando-se já alguns sinais encorajadores por parte da Itália e muito recentemente por parte da Holanda. No que respeita ao número de islâmicos na Dinamarca, ninguém sabe ao certo. Temos conhecimento de estimativas que apontam para cima de 350.000 numa população de 4,5 milhões mas talvez seja um pouco exagerado.
Por fim e no que respeita à Noruega, o meu país encontra-se precisamente no meio, a situação não é tão má quanto a da Suécia mas é pior que na Dinamarca. Os nossos políticos, quer governamentais, quer parlamentares são tão traidores quanto os da Suécia, porém ainda não conseguiram silenciar totalmente aqueles que criticam o Islamismo, da mesma forma que na Suécia. A única organização na Noruega inteiramente dedicada à luta contra a influência do Islamismo é o FOMI. No entanto alguns outros grupos e indivíduos isoladamente, deram também voz a essa resistência.
O jornal de maior tiragem da Noruega é o V.G. O seu director tem vindo a repudiar o uso do véu e a denunciar o diabolismo dos "ensinamentos" islâmicos. A Sociedade Étnica Humana na Noruega também se tem pronunciado com veemência contra o Islão, tendo editado a tradução norueguesa do livro mais célebre do autor Ibn Warraq´s, Porque não sou muçulmano. Algumas outras obras anti-islâmicas foram traduzidas e publicadas, nomeadamente A Raiva e o Orgulho, de Oriana Fallaci.
Esta é, em breves traços, e de acordo com as tuas perguntas, a situação que se vive nestes três países nórdicos.
Jarle S.