¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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segunda-feira, outubro 31, 2005
 
NOVAS REAÇÕES (10)


Comentário:

Gostei de sua crônica que, a rigor, não traz muita coisa de novo sobre o histórico atroz da instituição igreja (ou Igreja), que em nada é diferente de outras como Razão, Iluminismo ou Humanismo ou outras organizações que fazem uso destas e de outras bandeiras. Concordo com muitas passagem. De qualquer forma, para uma pessoa inteligente (e o cronista prova sê-lo), achei gratuito a justificativa de sua opção de vida ou mudança de visão, qual seja, a decepção com "Aquele deus genocida, vingativo e cruel, aqueles capítulos incongruentes, aquelas narrações contraditórias, aquele livro que dizia tudo e seu contrário, aquilo não podia passar de humana ficção". Seja a decepção pelo mito ou pelo relato do mito, a intepidez que o cronista demonstra diante da morte e de outras contingências pode revelar apenas mais um ideal apolíneo ou uma fraqueza devidamente escamoteada, quer dizer, uma ficção humana; tudo bem que não se apequene diante do inexistente deus, mas não precisa se agigantar diante dos pobres diabos viventes. Um abraço

José George.