¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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segunda-feira, outubro 31, 2005
 
NOVAS REAÇÕES (11)



Gostei muito do modo como escreveu sobre os métodos de tortura da Inquisição. Mas ainda hoje há os que acham que a Santa Inquisição foi, mesmo, um instituição santa. Vejamos um trecho do conteúdo do site católico http://www.veritatis.com.br/

Li no site Veritatis, copiado apenas um pequeno trecho:

A HISTÓRIA DA INQUISIÇÃO

Não deve o católico envergonhar-se de sua história, que é bela, que é grandiosa. Não deve ceder em face dos ataques dos que, ignorando de todo a nossa história, repetem e propagam "lendas negras", criadas com o fim declarado de subverter nossa Fé e nosso amor à Santa Madre Igreja.

Não deve deixar-se confundir dando ao mundo apóstata mais essa satisfação, acreditando em tantas calúnias e imposturas que circulam contra a Igreja.

Vários santos foram grandes inquisidores: S. João Capistrano, S. Domingos e S. Pio V, para citarmos apenas alguns. É a inquisição intrinsecamente má? O que é verdadeiro e o que é falso em tudo o que se tem dito a seu respeito? O texto abaixo, extraído do manual de Apologética do Pe. W. Devivier, recomendado nada mais nada menos por S. Pio X, responde a todas estas perguntas.

Minha resposta, até irada, aos autores do Veritatis:

Essa foi a maior enganação que li até hoje. Não existe maior crassa mentiral, em altíssimo grau, como essa só poderia ser propagada por servos de Satã. Se a Inquisição católica tivesse trucidado apenas UM homem, já seria um erro de grande proporção. Pois Jesus pregou o amor irrestrito, até aos perseguidores, seus "herdeiros diretos" não poderiam matar um só homem.. Até na cruz proferiu perdão aos seus perseguidores. Imagine, então, a matança de milhares de pessoas, de povos inteiros, na mais crua insanidade e crueldade que jamais existiu, tal como as horrorosas cargas praticadas contra os cátaros, a mando do Papa Inocêncio III. Não vou me estender nos atos demoníacos dos papas reis e dos reis papas e seus ferozes torturadores dominicanos, cujo chefe era o Domingos de Gusmão, citado por vocês como santo católico.. Se fosse estender-me nas agressões dos clérigos às leis de Deus, isso preencheria grossos livros, como os abaixo colocados. Muitos deles já os li.

Então.. A quem querem enganar ao nomear bela e grandiosa a fase dos seis séculos negros de dor e de horror que também levaram descrédito aos pagãos? Paulo converteu a pagãos, mas seus ?herdeiros? os afastaram. Só verdadeiros fariseus podem chamar de lendas fatos mundiais comprovados. Li as enciclopédias francesas, italianas e inglesas, e se são lendas as atrozes matanças pela Inquisição católica registradas ali, todas elas mentem descaradamente. Só verdadeiros servos do demônio poderiam tentar levar a erro dessa maneira os leitores internautas.

Não sabem ler a História? Que santo foi esse papa Pio V que se gabava de ter pessoalmente acesas muitas das fogueiras da Inquisição? Por que NADA MAIS QUE PIO X? Que autoridade tinha esse Papa rei, Pio X, o Luxuriante Inquisidor, que entre todos os seus visíveis erros vendeu lugares no Céu por dinheiro para tentar terminar o Palácio Vaticano? Não se esqueçam de que o período mais acentuado da corrupção clerical deu-se exatamente no papado de Pio X. Foi tão escandaloso que acarretou o Grande Cisma. Católicos fugiram da Igreja como se fugiria de Satanás.

Não deve deixar-se confundir dando ao mundo apóstata mais essa satisfação, acreditando em tantas calúnias e imposturas que circulam contra a Igreja. Todos os autores abaixo são mentirosos? Vários desses livros já os li. Leiam pelo menos os três primeiros e vão ficar vermelhos de vergonha.... vermelho como a cor dos milhares de inocentes mortos pela Igreja...

Bibliografia sobre dados relatados sobre os horrores Inquisição e muito mais:

Jeovah MENDES. Os piores assassinos e hereges da história. 1997.
Earle E CAIRNS. O cristianismo através dos séculos. 1977.
Eamon Duffy. Santos e Pecadores.
Ralph WOODROW. Babilônia: a religião dos mistérios.
VIDAS ILUSTRES. Coleção - Volumes VI (os cientistas) e IX (líderes religiosos) e outras publicações, tanto de livros como de jornais.
Ernesto L. Oliveira: Roma, a Igreja e o Anticristo.
Fidel Fifa. Los conjurados de Sevilla contra la Inquisición em 1480. 1890.
Bernard e Vicent. Historia de los moriscos. Vida y tragedia de uma minoria. Madri, 1978.
J. Amador de los Rios: Historia social, politica y religiosa de los judios em España y Portugal. Madri, 1984.
Angel Alcalá: Inquisión española y mentalidad inquisitorial. Barcelona, 1984.
Idem: Los orígenes de la Inquisición em Aragon, S. Pedro Arbués mártir de la autonomia aragonesa. Saragoça, 1984.
Ricardo Garcia Cárcel. Herejía y sociedade en el siglo XVI.La Inquisición em Valencia (1530 ? 1609). Barcelon, 1980.
Idem: Orígenes de la Inquisición española. El tribunal de Valencia. Barcelona, 1976.
Jean Guiraud: Histoire de l'Inquisition au Moyen Âge. Paris 1935.
Haliczer Stephen: Inquisition and society in early modern Europe. Londres, 1987.
John Henningsen Gustav e Tedeschi: The Inquisition and society in early modern Europe. EUA 1986.
Henry Charles Lea: A History of the Inquisition of Spain. EUA, 1906.
Idem: A History of the Inquisition of the Middle Ages. EUA, 1906.
Idem: The Inquisition of the Spain dependencies. 1908.
Henri Maisonneuve: Études sur les origines de l'Inquisition. Paris, 1942.
Jaime Contreras: El Santo Oficio de la Inquisición de Galicia (poder, sociedad y cultura). Madri, 1982.
Jean-Pierre e Dedieu: Geografia de la Inquisición española: la formación de los distritos, 1470-1820.
Miguel Avilez Fernandez; Los inquisidores generales: estudio del alto funcionariado inquisitorial em los siglos XV y XVI. Ifigea, 1084.
Bartolomé Bennassar: Aux origines du caciquisme - Les familiers de l'Inquisition em Andalousie au VIIe siécle. 1976.
Idem: L'Inquisition espagnole XV - XIX siécle. Paris, 1979.
Francisco Bethencourt: The Auto da fé: ritual and imagery. 1992.
Louis Cardaillac: Moriscos y cristianos viejos: un enfrentamiento polemico. 1492-1640. Madri, 1979.
Julio Caro Baroja: Las brujas y su mundo. Madri, 1966.
Idem: Los judios y la espana moderna y contemporanea. 1963.
Idem: Los moriscos Del Reino de Granada. Madrid, 1957.
Idem: Vidas mágicas y Inquisición. Madrid, 1967.
Rafael Carrasco: Prelúdio al siglos de los portugueses. La Inquisicion De Cuenca y los judaizantes lusitanos em el siglo XVI, Hispania XLVII.
Idem; L'administration de la foi. L'Inquisition de Tolède. XVI - XVII siècle. Madri, 1989.
Idem: Les causes de l'Inquisition de Tolède. 1978
Idem: Les Inquisitions de Tolède et la visita de district. La sédentarisation d'un tribunal, 1550 a 1639. 1977.
Idem: Responsabilité de I'Inquisition dans le retard économique de l'Espagne - Eléments de réponse aux origenes du retard économique de la Espagne. XVI - XIX siècle. Paris, 1983, juntamente com outros autores.
Marcelin Defourneaux. La Inquisición espagnole et les livres français du XVII siècle. Paris, 1963.
Antonio Dominguez Ortiz. Autos de la Inquisición de Sevilla (siglo XVII). Sevilha, 1981.
IDEM: Los judeos conversos en la Espana moderna. Madri. Primeira edição em 1955
Miguel Echeverria Goicoechea. Distribución y numero de los familiares Del Santo Oficio em Andalucia durante los siglos XVI - XVIII. 1987.
José Antonio Escudero. Perfiles jurídicos de la Inquisición española. Madri, 1989.
José A Ferrer Benimeli. La masoneria española en el siglo XVIII. Madri, 1986.
Idem: Masoneria, Iglesia y Ilustración. Madri, 1976.
Maureeen Flynn. Mimesis of the last judgment: the Spanish auto de fé. EUA, 1991.
Juan Carlos Gallende Días. El Santo Oficio y los primeros Borbones. (1700 - 1759). Espanha, 1988.
Stephen Haliczer. Inquisition and society in the Kingdom of Valencia, 1478 - 1834. EUA 1990.
Gustav Henningsen. El abogado de las brujas. Brujeria vasca e Inquisición española (tradução do Inglês). Madri, 1983.
Idem. El banco de datos Del Santo Oficio: las relaciones de causas de la Inquisición española (1550 - 1700). 1977.
Álvaro Huerga. Historia de los alumbrados. Espanha, 1978.
Pilar Huerga Criado. La etapa inicial del Consejo de Inquisición (1483 - 1498) Espanha, 1985.
Inquisición española. Nuevas aproximaciones. 1987. Vários autores.
Henry Carmem. La Inquisición española (tradução do Inglês). Barcelona, 1985.
Henry Charles Lea. The moriscos of Spain: their conversion and expulsion. Eua, 1968.

W. A. Simões

Graça, paz, saúde e muita sabedoria ao Cristaldo e sua família.

Waldecy
wasimoes0@ig.com.br