¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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segunda-feira, outubro 31, 2005
 
NOVAS REAÇÕES (8)


Janer,

Não imaginei que teu artigo "Eu, apóstata" fosse dar tanto pano para manga, como vejo agora em teu Blog. Li na segunda, se lembro bem, e concordo com tudo ou quase e nada vi que me parecesse digno da "revolta", mas, ao contrário, só posso elogiar a posição. A cruz deveria ser retirada imediatamente de lugares públicos: é difícil entender que os cristãos sintam-se tão incomodados com a já tardia proposta de retirada. Parecem querer manter cada mínimo espaço conquistado como se implicasse em perder poder e influência, o que mais denuncia fragilidade e medo que fé.

Sempre me surpreendeu que militantes sectários das várias religiões (cristãos e esquerdistas de todas as vertentes, em especial), todos proselitistas, vissem qualquer crítica ou descrença como sendo feita com o deliberado intuito de convencer terceiros ou "convertê-los" para meu modo de pensar. Não lembrava que essa era a reação habitual até ler o teu Blog hoje.

Paciência. O lamentável nisso é que ainda haja quem se revolte de modo tão sincero com posições como a tua: não parecem estar sendo irônicos, mas genuinamente se imaginam objeto de ódio. Não é por acaso que prefira guardar para mim, na maioria das vezes, minha descrença na própria existência de Cristo.

Um abraço,

Alceu


P.S.: e por que "todo esse ódio" desse pessoal a quem (segundo eles) odeia? Não deveriam dar a outra face ou coisa do gênero? :)