¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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quinta-feira, dezembro 15, 2005
 
DE AMSTERDÃ


Seriam duas da madrugada. Eu batia pernas com minha sobrinha por vielas desertas que ligavam os canais. Subitamente, dois policiais chegaram voando em suas bicicletas. Derrubaram suas bicicletas no chão, empunharam suas armas e se dirigiram correndo a um beco. A mim, estrangeiro, me pareceu uma operação antiterrorismo. Não era. Tratava-se de um mendigo que dormia no beco. Foi levado, incontinenti, para o cárcere.