¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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domingo, dezembro 18, 2005
 
A SABEDORIA DA SOBRINHA


Nestas últimas semanas, andei praticando nepotismo na Europa. Isto é, viajei com minha nepotina dileta. (Bem entendido, não com dinheiro do contribuinte). Ela não conhece línguas e nunca fez uma viagem destas em sua vida. O que realizou um velho projeto meu: sempre sonhei em dar a Europa de presente a uma mulher que não a conhecesse. Bom, lá pelas tantas da viagem, ela me disse:

- Como é bom ouvir um monte de línguas e não entender nenhuma.

Sei não! Mas acho que, talvez sem querer, ela tenha proferido uma frase de profunda sabedoria. Não entender o que se ouve pode ser uma ventura.