¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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segunda-feira, julho 17, 2006
 
AMOR, SUBLIME AMOR!



Segundo a defesa de Suzane Von Richthofen, ela perdeu a virgindade com Daniel e sofria coação por parte dele para cometer o assassinato dos pais, em outubro de 2002. Ela não teria condições de resistir porque o amava (coação moral irresistível). Assim, não se poderia esperar outra conduta da parte dela (inexigibilidade de conduta adversa).

Haja desfaçatez! O que os rábulas estão dizendo é que se uma tonta ama um idiota, ela não tem responsabilidade alguma se faz o que o idiota ordena. Se o idiota lhe ordena matar, não se pode esperar dela outra conduta senão matar. Se esta argumentação se sustentar, todos os que amam estão liberados para matar.

Amor, sublime amor! Tão sublime quanto o bestunto dos advogados de defesa.