![]() ![]() ![]() |
|||
¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV
Email
janercr@terra.com.br
Tiragem
Janer Cristaldo escreve no
Livros do Janer
Arquivos |
terça-feira, setembro 12, 2006
FOLHA ESQUECE DE CONTAR Ao anunciar duas peças de Máximo Gorki, a Folha de São Paulo publica uma nota sobre o autor: Autor foi perseguido pelo regime czarista DA REPORTAGEM LOCAL Em russo, a palavra Gorki significa amargo. Com essa opção, Alexei Peshkov (nome verdadeiro de Máximo Gorki) já indica, assim, a que veio. Ele ficou órfão aos cinco anos e logo cedo teve que trabalhar para sobreviver. Viajou por muitas cidades da Rússia, exercendo as mais variadas funções e entrando em contato com pessoas do povo, mais tarde retratadas em sua obra. Na década de 1890, publicou seus primeiros contos. Testemunhou o impacto da industrialização sobre a sociedade russa no final do século 19, o que lhe custou a pecha de "escritor-proletário", lançada por alguns críticos. Perseguido pelo regime czarista, exilou-se em países da Europa e EUA. De volta à Rússia, depois da Revolução de 1917, desentendeu-se com os líderes bolchevistas, e foi obrigado a exilar-se novamente. Foi quando escreveu as obras mais conhecidas, como A Mãe, A Confissão, Os Vagabundos e Tomas Gordeiev. O que a Folha esqueceu de contar é que Gorki foi envenenado, a mando de Stalin, por Iagoda, o chefe da Tcheka, a polícia secreta soviética. Para não deixar rastros, Stalin fuzilou Iagoda. |
||