¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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sexta-feira, outubro 20, 2006
 
POR QUE PROTEGEM O CRISTALDO?


Mensagem enviada ao MSM em 20/10/2006


Amigos,

sinceramente não consigo entender, não consigo captar, a razão da couraça de proteção que este MSM estende por sobre o tal Janer Cristaldo, o infame. Pela segunda vez uma minha mensagem de protesto contra um, digamos, artigo deste senhor não foi publicada, e nem sequer tive a delicadeza de receber uma resposta. Este site é conservador? É mesmo? Então porque vocês insistem em proteger as blasfêmias deste tal Cristaldo, o infame. Deixo apenas uma passagem do mestre Corção, em artigo no Globo, em agosto de 1971, quando se indignava contra pilherias dos cretinos de O Pasquim contra Nosso Senhor e a Santa Ceia.

Leiam e reflitam sobre o comportamento de vocês.

Um abraço do leitor e admirador (ainda),

"Neste ponto, recusando-me a acompanhar as intenções dos humoristas de O Pasquim, que já resvalavam para os esgotos, perdi-me em perplexidades. Ora parecia-me que não devia tomar conhecimento do fenômeno; ora parecia-me inadmissível deixar tamanho agravo sem nenhum protesto. No começo do século, um personagem de Chesterton, em A Esfera e a Cruz, quebra a bengaladas as vidraças do jornal que ofendia Nossa Senhora. Na Action Française, como "camelot du Roi", antes de espancar meio mundo com a pena, Bernanos usou generosamente a bengala. Mas os tempos passaram, a bengala saiu de moda, como estão saindo o pudor, o caráter e o respeito. E eu mesmo, que há 50 anos fui esgrimista, só posso hoje gemer com o alexandrino de Corneille: "O rage, o desespoir, o vieillesse ennemie". (...) Não fiz nenhum voto de estupidez e de hipocrisia e não posso aceitar de nenhum degrau da hierarquia que me venha dizer que "é válido" blasfemar, que não há nenhum mal em zombar das coisas santas, já que tudo, uma vez impresso, vira "material jornalístico". E lembro a epístola de São Paulo aos Gálatas: "Ainda que eu mesmo, ou um anjo descido dos céus, vos anunciasse outro evangelho e não este que vos anunciei, seja anátema"".


Luis Gustavo