¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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segunda-feira, março 19, 2007
 
SIGHEH, O JEITINHO MUÇULMANO



Já comentei o assunto. Mas já que falamos de jeitinho, cabe lembrar o sigheh.

A patente é iraniana. Como é proibido, segundo o Islã, manter relações sexuais fora do casamento, em tais casas os castos muçulmanos podem praticar o sigheh, modalidade de matrimônio permitida pelo ramo xiita do Islã, predominante no Irã. Tais matrimônios podem durar poucos minutos ou 99 anos, e são especialmente recomendados para viúvas que precisam de suporte financeiro. O sigheh foi aprovado no início dos anos 90, como forma de canalizar o desejo sexual dos jovens sob a segregação sexual estrita da república islâmica.

Segundo o aiatolá Muhammad Moussavi Bojnourdi, defensor incondicional das casas de castidade, "se quisermos ser realistas e limparmos a cidade dessas mulheres, precisamos usar o caminho que o Islã nos oferece". Para praticar o sigheh, basta recitar um versículo do Corão. O contrato oral não é registrado e o versículo pode ser lido por qualquer um. Uma contraprestação em dinheiro às mulheres casadas segundo este ritual é bem-vinda.