¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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domingo, dezembro 30, 2007
 
PAPA FAZ APOLOGIA
DO ADULTÉRIO DE MARIA




Disse Sua Santidade hoje pela manhã, em sua alocução na praça São Pedro:

"Ao contemplar o mistério do Filho de Deus que veio ao mundo cercado do afeto de Maria e de José, convido as famílias cristãs a experimentar a presença amorosa do Senhor em suas vidas. Além disso, os estimulo a que, inspirando-se no amor de Cristo pelos homens, dêem testemunho ao mundo da beleza do amor humano, do matrimônio e da família".

"Esta, fundada na união indissolúvel entre um homem e uma mulher, constitui o âmbito privilegiado no qual a vida humana é acolhida e protegida, desde seu início até seu fim natural. Por isto, os pais têm o direito e a obrigação fundamental de educar seus filhos na fé e nos valores que dignificam a existência humana".

Ao evocar Jesus, Maria e José como paradigmas do matrimônio, Bento XVI está no fundo fazendo a apologia do adultério. Segundo a Igreja, Maria casou com José. Mas teve seu filho com o Espírito Santo. Adultério divino, mas adultério. Sem falar que este místico conúbio acaba com a pretensão da Igreja de que Cristo pertença à casa de Davi.

Como poderia pertencer, se a linhagem humana foi interrompida pelo Paráclito?