¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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quarta-feira, janeiro 23, 2008
 
CENSOR SE AUTOCENSURA



Diogo, o Chiuso, superou-se. Em sua fúria censória, deleteu artigo de sua própria lavra em O Expressionista, onde, entre outras gentilezas, me chamava de moleque birrento, velho babão e mocinha impúdica, assim mesmo, com acento. O menino que acusava os jornalistas brasileiros de desconhecerem o português sequer sabe acentuar. Em seu destempero verbal, Diogo, o Chiuso, equipara-se a Olavo de Carvalho, Hugo Chávez e Reinaldo Azevedo. Filhote de Olavo, Olavinho é.

O artigo já tinha 25 respostas e o Chiuso as deletou todas, demonstrando total desconsideração para com seus leitores. Entre as várias mensagens, algumas eram bastante desfavoráveis ao autor, que agora se revela como é: um dogmático que não aceita críticas. E que não consegue sustentar sequer por 48 horas um artigo de sua própria autoria.

Como dizia Nelson Rodrigues: "Envelheçam, jovens. Envelheçam antes que seja tarde".