NO BRASIL NADA SE PERDE,
ATÉ TERREMOTO DÁ LUCROContinuo minha pesquisa sobre o terremoto, junto a pessoas de meu dia a dia, garçons, garçonetes, taxistas, meu barbeiro, minha quitandeira. Ninguém o sentiu. Em meio a isso, recebo de Samuel Ieger Suss, leitor perspicaz, este alerta:
Olá Janer.
Em relação à sua última crônica, o pior é perceber que já se vislumbram possibilidades de transformar o tal terremoto - aqui em Curitiba também não conheço ninguém que o tenha sentido - em uma excelente oportunidade para abrir vagas de trabalho no setor público para acomodar algumas classes de profissionais, digamos, pouco requisitadas no mercado nacional.
Na Folha de São Paulo de ontem (24/04), o chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília, Lucas Vieira Barros, apresentou proposta para a construção de 40 novas estações para monitoramento de movimentos sísmicos em todo pais. Esse projeto já teria sido apresentado em reunião no Gabinete de Segurança Institucional, da Presidência da República, ao custo estimado de U$ 1 milhão. Segundo Barros, a Presidência foi receptiva (imagine se não seria).