¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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quinta-feira, setembro 25, 2008
 
DO QUAGLIO



Caro Janer,

Saudações,

Logo que li o título de seu último artigo, lembrei-me de outros textos seus, em que você narra a educação católica que recebeu na infância, ministrada por padres. Isso me faz pensar que pertencemos a gerações diferentes, cujas experiências com educação na infância foram bem diferentes. Tenho 31 anos e, portanto, freqüentei a escola entre 1980 e 1994, ano em que concluí o segundo grau. É possível concluir, então, que a maior parte de meus professores freqüentou a universidade nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Logo, quase todos saíram de seus cursos universitários encharcados de marxismo, principalmente os saídos de cursos de licenciatura em história.

Penso que não há muita diferença entre o catecismo dos seus professores padres e o discurso marxista dos meus professores vermelhos. A situação não mudou muito desde que eu saí da escola, e é por isso que não me espanto (mas lamento muito) quando vejo jovens louvando o mal, digo, o Mao, o Che, o Lênin, e outras figuras do bestiário dos dois últimos séculos. Não são todos os seres humanos que conseguem remover o imprint insculpido na mente durante a juventude. Assim como muitas pessoas mais velhas manterão a carolice católica por toda a vida, muitos jovens manterão esse esquerdismo idiota até a morte. Infelizmente.

Um grande abraço,

Humberto Quaglio