¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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sexta-feira, setembro 12, 2008
 
INTOLERÂNCIA OCIDENTAL


Uma menina de nove anos, “dá com freqüência melhor resultado na cama que uma jovem de vinte”, disse o xeque marroquino Mohamed Ben Abderrahman Al Maghraoui. Maomé que o diga. Sua última mulher, Aicha, tinha nove anos quando casou-se com o Profeta.

Al Maghraoui lançou uma fatwa, no início deste mês, na qual legaliza a união entre uma menina e um homem adulto. “Contaram-nos, e nós constatamos, que as meninas nessa idade são capazes de melhores prestações que as mulheres adultas. Em conseqüência estão tão capacitadas para contrair matrimônio como as jovens de 20 anos.

O xeque me faz evocar Madame Claude, uma célebre caftina parisiense dos anos 60. Costumava fornecer meninas de treze e quatorze anos a potentados árabes. Em um interrogatório, um policial perguntou-lhe porque não trabalhava com meninas a partir de 18 anos.

- Mais à cette âge-là, Monsieur, elles sont à la retraite. (Nessa idade, Monsieur, elas já estão aposentadas).

Longe de mim negar razão ao xeque Mohamed Ben Abderrahman Al Maghraoui. Afinal, quem balizou a idade de uma menina para casamento foi Maomé. Se o Profeta pode, por que não poderiam os crentes? E se os crentes podem no mundo islâmico, podem também em qualquer outra geografia onde vivam.

O Ocidente tem de parar com essa mania de considerar pedofilia relações com meninas de nove anos. É no mínimo, racismo, intolerância religiosa, falta de respeito para com as crenças alheias.