¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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quinta-feira, fevereiro 19, 2009
 
MIRACOLO! GOVERNO CORTA SUBSÍDIOS
PARA A GUERRILHA CATÓLICO-MAOÍSTA



É muito raro, no noticiário nacional, ler-se algum relato de alguma atitude sensata neste país. Hoje, no entanto, o Estadão nos traz uma notícia que sugere um fio de esperança em nossos administradores. Segundo o jornal, a secretária da Educação do Rio Grande do Sul, Mariza Abreu, disse ontem que a rede de ensino pública está pronta para receber os 640 filhos de sem-terra que deixarão de ter aulas de educadores itinerantes neste ano. "Estão asseguradas as matrículas em escolas fixas próximas aos acampamentos, com transporte gratuito", declarou. "Vamos oferecer educação de qualidade e melhor formação para a cidadania para crianças que passarão a estudar com outros brasileiros da mesma idade e não mais separadas (em acampamentos)", enumerou, como vantagens do novo sistema, que passa a vigorar com o novo ano letivo, a partir de 2 de março.

Vá um pai pretender subtrair um filho ao ensino oficial, por achar que esse filho pode ser melhor educado em casa. Escândalo! Mas a guerrilha católica-maoísta adquiriu, desde 1996, o direito de educar os filhos dos guerrilheiros em escolas próprias. Sob a orientação de mestres sublimes como Marx, Lênin, Mao, Fidel Castro. Os bandoleiros que invadem propriedades no país, sob o olhar complacente do governo, estão montando legiões de novos guerrilheiros. E com financiamento do Estado. Ou seja, com financiamento nosso, contribuintes. Uma organização não-governamental – dessas que não existem sem o dinheiro do governo -, o Instituto Preservar, recebia R$ 16 mil mensais para manter 13 educadores entre os sem-terra, num sistema denominado de "escola itinerante".

Segundo o Estadão, no final do ano passado, a Secretaria da Educação assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Estadual (MPE) se comprometendo a romper o acordo com a ONG e oferecer ensino aos filhos dos sem-terra em suas escolas fixas. A decisão é tardia, ou melhor, nem deveria ter sido tomado. No sentido em que jamais deveria ter sido permitido ao sem-terra criar escolas ideológicas para incutir marxismo na cabeça das crianças. Enfim, antes tarde do que nunca.

Mesmo assim, se subtrai verbas para estas escolas confessionais, o governo continua financiando a guerrilha católico-maoísta. Por outro lado, é preciso esperar para ver quantos dias vigerá a determinação da secretária de Educação. Os bons propósitos, no Brasil, duram o que duram as rosas.