CONTINENTE PUÑETEROLeio na coluna de Mônica Bergamo, na
Folha de São Paulo, que a família de Carlos Marighella inaugura hoje a série de homenagens que serão prestadas ao líder guerrilheiro pelos 40 anos de seu assassinato. Às 11 horas, Clara Charf, companheira de Marighella, seu filho, Carlos Augusto, e a neta, Maria Marighella, vão distribuir flores e ler um manifesto na altura do número 806 da alameda Casa Branca, onde ele foi morto em emboscada preparada pelos órgãos de repressão. Às 19 horas, a Câmara concederá a ele o título de cidadão paulistano. No próximo dia 7, será aberta a exposição "Marighella Vive", no Memorial da Resistência de São Paulo, com fotos, documentos, cartas e poemas do líder guerrilheiro.
Estamos a cinco dias da comemoração dos vinte anos da queda do muro de Berlim. Em dezembro,terão decorrido 18 anos após o desmoronamento da União Soviética. O que significou - obsolescência à parte como Cuba e Coréia do Norte - a morte do comunismo.
Mas o Brasil não tem cura. Ainda hoje, há quem preste homenagem a assassinos e terroristas.