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¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV
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sábado, agosto 28, 2010
VAI MAL A VEJA Leio na edição de Veja on line, com data de ontem: Pesquisadores tentam curar a enfisema com células-tronco Tratamento, além de estimular a formação de células saudáveis no pulmão, proporcionou melhora no coração Marco Túlio Pires, de Águas de Lindóia A enfisema está no grupo de doenças responsáveis pela terceira maior causa de mortes no mundo A enfisema é uma doença que destrói permanentemente a superfície que faz a troca gasosa dentro do pulmão, do oxigênio pelo gás carbônico. Sem ela, o indivíduo vai perdendo gradativamente a capacidade de respirar. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a enfisema está no grupo de doenças responsáveis pela terceira maior causa de mortes no mundo. Só nos Estados Unidos, 32 bilhões de dólares são gastos todo ano para o tratamento dessas doenças. Agora, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está utilizando células-tronco da medula óssea para recuperar pulmões afetados pelos danos permanentes e pelos vários estágios da doença. Um dos maiores problemas para se tratar a enfisema pulmonar, segundo a médica Patrícia Rocco, chefe do Laboratório de Investigação Pulmonar e do Programa de Terapia Celular e Bioengenharia da UFRJ, é o estado em que o paciente chega ao consultório. “Normalmente o indivíduo procura o médico em um estágio avançado da doença, quando ele passa a tossir”. Depois de um certo tempo, a enfisema é responsável pelo agravamento em outros órgãos, como o coração e os músculos das pernas e braços. “Ela passa a ser uma doença que atinge todo o corpo, e não apenas o pulmão”. Isso quer dizer que foi preciso desenvolver um modelo em laboratório que recriasse, em animais, os mesmos sintômas crônicos e leves causados pela enfisema em vários órgãos, incluindo o coração e os músculos. Depois de 10 anos, a equipe de Patrícia, também formada pelo médico Marcelo Morales, presidente da Federação Latino Americana de Sociedades de Biofísica, conseguiu recriar esses vários estágios da enfisema, leves e graves em ratos, e fizeram um registro de cada uma dessas etapas. “Agora temos uma boa ideia de como a doença evolui e poderemos investir em tratamentos diferenciados para seres humanos”, afirma Morales. Ele explica que foi uma tarefa muito difícil induzir a doença nos animais de forma que todos os sintomas da doença se manifestassem. “Se induzirmos a enfisema no pulmão, mas não no resto do corpo, isso impede que a pesquisa traga reais benefícios para os seres humanos”. |
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