¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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sábado, setembro 18, 2010
 
ALEMANHA ABRE AS
PERNAS PARA O ISLÃ



Mais um país europeu se rende oficialmente ao Islã. Leio nos jornais que a chanceler alemã, Ângela Merkel, declarou que os alemães já deviam ter percebido há muito tempo quanto a imigração vem mudando o país e que eles precisam se acostumar com a existência de mais mesquitas em suas cidades.

Se fossem só as mesquitas, nada demais. Liberdade de culto é dogma na Europa e é bom que assim seja. O problema é que muçulmanos não aceitam as regras dos países laicos para onde emigram para matar a fome. Onde chegam, querem impor sua visão teocrática de Estado. Há não poucos imãs exigindo tribunais muçulmanos para muçulmanos na Europa. Não faltam os que queiram legalizar a poligamia. E a ablação do clitóris – que algumas almas politicamente corretas chamam de circuncisão feminina – está sendo importada para o Ocidente. Onde é considerada crime.

"Nosso país vai continuar a mudar e a integração também é uma tarefa para a sociedade que terá que aceitar os muçulmanos", disse Merkel ao Frankfurter Allgemeine Zeitung. "Durante anos temos nos iludido sobre isso. As mesquitas, por exemplo, serão uma parte mais proeminente das nossas cidades, do que eram antes", completou.

Ora, Merkel está imbuída das idéias de politicamente correto e de multiculturalismo. Da mania das esquerdas européias de aceitar toda cultura diferente. Até aí, vá lá. O que não se pode aceitar são idéias ou costumes que vão contra as legislações européias. Se assim for, até a escravidão está legitimada. Velha prática judaica e cristã. E árabe.

Os árabes vivem em regimes teocráticos e não conseguem distinguir Estado de religião. O que diz o Corão é lei. O Ocidente há muito se distanciou da prática de confundir Bíblia com códigos legais. Hoje, em nome do tal de multiculturalismo, tende a aceitar o Corão como norma.

Restam alguns problemas. Se os países europeus aceitam nos muçulmanos a prática da poligamia, pode um europeu ter legalmente quatro mulheres se se converter ao islamismo? Duvido que a Alemanha – ou qualquer outro país da Europa – aceite esta hipótese. Mas seria incoerência. Pois a poligamia não está associada a nacionalidades, mas a uma religião. Da mesma forma, se algum europeu converter-se ao Islã, teria ipso facto o direito de cortar o clitóris de suas filhas. Mesquitas, tudo bem. O problema é o pacote que vem junto com as mesquitas.

Vamos então adotar logo a sharia e chicotear e apedrejar adúlteras. Quatro mulheres para cada macho e homem algum, além de seus proprietários, para a mulher. Divórcio com três talak. Eu te repudio, eu te repudio, eu te repudio e estamos conversados. Uma mulher não pode mostrar o rosto senão para seu marido. Não tem direito a dirigir e nem mesmo ao trabalho. É curioso ver como o Ocidente condena a punição de Sakineh no Irã e defende ao mesmo tempo a religião que a condena ao apedrejamento.

Os europeus estão cometendo, em relação ao Islã, o mesmo erro que um dia cometeram em relação ao comunismo. Países democráticos, em nome da liberdade de expressão, aceitaram em suas legislações, um partido que negava a democracia. Tendem hoje a aceitar uma religião que nega tudo que tem valor no Ocidente.

Não tenho nada contra mesquitas. Já visitei muitas em minha vida e sempre tirei os sapatos antes de nelas entrar. Tiro os sapatos, mas sempre os levo comigo. O que me impediu de entrar na mais importante mesquita do Cairo, a El Azhar, de três minaretes. Na entrada, dois árabes me pediram para entregar meus sapatos. Senti que não os teria de volta se não pagasse bakchisch. “Estou de pés no chão, meus sapatos estão na bolsa”. Não pode, tem de deixar os sapatos na entrada. Ok! Então não entro. Passar bem.

Na Argélia, vi mesquitas que sequer existiam. Isto é, mesquita é o lugar em que o crente ora. Se rezar em um espaço vazio, em meio a areia e pedras, aquilo ali é uma mesquita. É o que está acontecendo em Paris, onde os bougnoules estão fechando ruas para virar o traseiro em direção oposta a Meca.

O problema não são as mesquitas. É o fanatismo que elas trazem embutido. A Europa, aquela que quando jovem foi possuída por Zeus disfarçado de touro, está agora, depois de velha, se entregando de pernas abertas a Maomé.