¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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segunda-feira, novembro 15, 2010
 
SUÉCIA JOGA A TOALHA


Meu caro Paulo,

As travessias de Estocolmo a Helsinki ou cruzeiros pelo Báltico fazem parte do modus vivendi sueco. Agências de viagens organizam rápidos tours marítimos até a capital finlandesa ou até alguma ilha do arquipélago. O importante é que o barco saía de um país e pelo menos atraque no porto de um outro. Porque em águas internacionais, as bebidas são skattefria, isto é, livre de impostos. Svensson bebe quanto pode e jamais lhe passará pela cabeça descer em terra durante a rápida - e meramente formal - atracagem do barco. Navegar é preciso, chegar não é preciso.

São navios soberbos, de linhas de navegação costeira, embora os grandes transatlânticos também operem por lá. Cada viagem é um festival de consumo. Há diversas boates, bares, teatros e shoppings, onde as mercadorias são também livres de imposto. Mais que viagem, é uma festa. Apesar da curta duração do percurso, os Svenssons sempre levam grandes malas. Que vão vazias e voltam cheias.

Em meus primeiros dias de Estocolmo, fiz uma navegação dessas. Não pelo álcool, afinal desconhecia tais vantagens marinhas. Queria em verdade conhecer uma ilha qualquer, enfim, sentir que punha os pés em território finlandês. Não lembro hoje para onde fui. Creio que para as ilhas do arquipélago Åland. Só lembro que, ao atracar o barco, o único ingênuo a descer fui eu. O porto era uma desolação só. Envergonhado até a medula, voltei ao navio. Há dois anos, fiz de novo este cruzeiro. Mas já sabia do que se tratava. Quando o navio atracou, fiquei dormindo. Detalhe: o vinho já nem era skkatefri. Era dos melhores e estava incluído no pacote.

Quanto ao mais, a Suécia, desde os anos 30, se pauta pela social-democracia. As esquerdas pretenderam associar social-democracia com socialismo, para daí deduzir que boa parte da Europa é socialista. Não é. Social-democracia é capitalismo.

Quanto a atos de intolerância em relação a imigrantes, isso é desinformação de jornalistas de esquerda. Os comunistas não conseguiram destruir a Europa com o marxismo, tentam destruí-la agora apoiando a imigração. A Suécia é hoje certamente o país da Europa que mais benefícios concede aos imigrantes. Particularmente aos negros e árabes, leia-se muçulmanos. O que trouxe ao país conseqüências desastrosas. Há uns bons dez anos, comentei manchete que me surpreendeu no Aftonbladet:

Stockholmarnas farligaste gator

Ou seja, as ruas mais perigosas de Estocolmo. Ora, quando vivi lá, em 71/72, não havia uma única rua perigosa na cidade. Eu vagava de ilha em ilha, nas noites brancas dos hiperbóreos, sem sensação alguma de perigo. Há alguns anos, o Aftonbladet listava mais de cem ruas perigosas. Que ocorrera de lá para cá? A invasão muçulmana.

Ainda em agosto passado, comentei o espantoso número de estupros na Suécia, que coloca o país apenas abaixo do Lesotho, na África, no que diz respeito a estes crimes. Em 1988, o total de crimes denunciados na Suécia era de 1.086.211. Em 2009, subiu para 1.405.626. A incidência de crimes sexuais, nos mesmos anos, é respectivamente, 5.269 e 15.693. Isto, enquanto a criminalidade em geral aumentou em 29%, os crimes sexuais aumentaram em quase 200%.

Segundo as estatísticas, a proporção de estupradores nascidos no estrangeiro é quatro vezes maior se comparada às pessoas nascidas na Suécia. Estrangeiros residentes da Argélia, Líbia, Marrocos e Tunísia dominam o grupo de suspeitos de violação. Quase metade destes criminosos é composta por imigrantes. Na Noruega e Dinamarca, sabe-se que os imigrantes não-ocidentais, o que freqüentemente significa muçulmanos, são largamente representados nas estatísticas de estupro. Em Oslo, em 2001, imigrantes estavam envolvidos em dois em cada três casos de estupro. Os números na Dinamarca são idênticos, e maiores ainda em Copenhague, com três imigrantes em cada quatro casos. Segundo Ann Christine Hjelm, advogada que investiga crimes na Suprema Corte sueca, 85% dos estupradores condenados no país nasceram em solo estrangeiro ou são filhos de pais estrangeiros.

A situação é tão grave que algumas suecas estão reinventando um cinto da castidade às avessas, isto é, cinto que é controlado por seu usuário em vez de ser controlado por outra pessoa. O aparelho exige duas mãos para ser removido e espera-se que dissuada os estupradores. Segundo uma pesquisa on line do Aftonbladet, 82% das mulheres têm medo de sair ao escurecer. Outro esporte dos imigrantes é apunhalar suecas em discotecas.

Um mufti declarou em Copenhague que mulheres que não portam véus estão “pedindo para serem estupradas”. Para estes pobres diabos, uma mulher sueca independente não é uma mulher sueca independente. É apenas uma “puta sueca”. E como tal pode ser tranqüilamente estuprada. Se for árabe, não. Pois não é o mesmo violentar uma sueca e uma árabe. “A sueca recebe um monte de ajuda depois, além disso já foi fodida” – afirma Hamid, participante de uma gangue de violadores. - “Mas a árabe têm problemas com sua família. Para ela, é uma grande vergonha ser violentada. Para ela, é importante ser virgem quando casar”.

Se uma mesquita foi apedrejada duas vezes em Malmö, por suecos não terá sido. Sueco não apedreja templos. Provavelmente foi apedrejada pelos próprios muçulmanos, para posarem de vítimas. A atitude dos Svenssons é outra. Cinco mil suecos já abandonaram Malmö, por não suportarem a violência dos imigrantes.

Dói na alma de quem gosta da Suécia o que está acontecendo na Suécia. Aliás, em quase toda Europa. O velho continente está se entregando à barbárie islâmica e, a meu ver, a batalha já está perdida. Ainda bem que meus anos a viver são curtos e não verei a consumação deste desastre.

Abraço.