CRISE CORROI DUBLIMA cidade eh simpatica, viva e alegre. Os dublinenses, a primeira vista, amistosos. Na rua, uma senhora me abordou: I love your hat. Eh manifestacao espontanea agradavel de ouvir. Thanks! Em um pub, uma mulher linda e carinhosa nos abordou, nos desejou tudo de bom na Irlanda, ofereceu-me a mao, beijei-a. Ao sair, nos despedimos aos beijos e abracos. Nao eh em qualquer pais que isto acontece.
Dito isto, me consta que aih no Brasil, segundo os jornais, a crise assola a Irlanda. De fato. Ruas repletas de gente, comprando para o Natal. Restaurantes com uma hora ou mais de espera. Nos pubs, depois das cinco da tarde, eh preciso lutar ombro a ombro para conseguir um espacinho onde colocar os pes.
O sinal mais grave da crise, encontrei-o no Temple Bar, boteco do bairro Temple Bar. Pedi um uisque. O bar tinha uma lista com 180 uisques. Pedi o Old Dublin. Nao existia mais. Soh tem 179 uisques.
Sem duvida alguma, eh a crise.