¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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domingo, dezembro 19, 2010
 
CRISE CORROI DUBLIM



A cidade eh simpatica, viva e alegre. Os dublinenses, a primeira vista, amistosos. Na rua, uma senhora me abordou: I love your hat. Eh manifestacao espontanea agradavel de ouvir. Thanks! Em um pub, uma mulher linda e carinhosa nos abordou, nos desejou tudo de bom na Irlanda, ofereceu-me a mao, beijei-a. Ao sair, nos despedimos aos beijos e abracos. Nao eh em qualquer pais que isto acontece.

Dito isto, me consta que aih no Brasil, segundo os jornais, a crise assola a Irlanda. De fato. Ruas repletas de gente, comprando para o Natal. Restaurantes com uma hora ou mais de espera. Nos pubs, depois das cinco da tarde, eh preciso lutar ombro a ombro para conseguir um espacinho onde colocar os pes.

O sinal mais grave da crise, encontrei-o no Temple Bar, boteco do bairro Temple Bar. Pedi um uisque. O bar tinha uma lista com 180 uisques. Pedi o Old Dublin. Nao existia mais. Soh tem 179 uisques.

Sem duvida alguma, eh a crise.