NO BRASIL, SIMPATIZAR
COM HITLER RENDE VOTOSO cineasta dinamarquês Lars von Trier, que compete pela Palma de Ouro no Festival de Cannes, causou escândalo na imprensa européia ao afirmar que era nazista e que simpatizava um pouco com Hitler. “Durante muito tempo, eu pensei que fosse judeu, e eu estava feliz com isso. Mas então um dia vi que era, na verdade, nazista. Entendo Hitler, simpatizo um pouco com ele.” Para remendar, disse que também gostava muito dos judeus. “Muito, não. Um pouco”. Mais adiante, disse o dinamarquês: “Bom, eu, como nazista…”. O mediador preferiu encerrar a entrevista.
O cineasta foi declarado persona non grata no Festival. Chez nous, pode-se apoiar Hitler à vontade. Em 1979, em entrevista à
Playboy, um outro senhor afirmou: "O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer". Este senhor chamava-se – e ainda se chama – Luís Inácio Lula da Silva e foi eleito e reeleito presidente da República.