¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV

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quinta-feira, junho 30, 2011
 
VERISSIMO ADERE
À CARTILHA DO MEC



Já confessei que cultivo um vício perverso, o de ler cronistas medíocres. Eles me divertem. Acabo de ler Luis Fernando Verissimo. Não, não o coloco entre os medíocres. Escreve bem, com elegância. Tem bom texto, como se diz em jornal. Mas uma coisa é redigir bem, outra é escrever algo inteligente. Verissimo, ao longo de sua vida, sempre fechou com as esquerdas e com o que de pior o século produziu, o comunismo. Desta subserviência às tiranias de Moscou e Havana decorre boa parte de seu prestígio. No século passado, foram muito admirados, quando não endeusados, os intelectuais que professavam o marxismo. E, a bem da verdade, ainda são.

Escreve hoje Verissimo no Estadão:

Lembranças vagas.
Vultos sem precisão
no meio da serração.
Uma praça, um possível coreto
e aquilo será um mastim,
ou a tuba do Serafim?

Estará se referindo ao ato de serrar? Neste sentido, a palavra existe. Mas aí não tem mais sentido. Pelo jeito, o cronista perdeu-se na cerração do vernáculo. Outro dia foi a professora Luciana Genro, do PSOL. Em twitter publicado dia 03 deste mês, escreveu assim, ipsis litteris: “Palocci hipocrisia e sinismo em estado de pureza!”

Pelo jeito as esquerdas estão aderindo à cartilha Por uma Vida Melhor, do MEC.