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¡Ay de aquel que navega, el cielo oscuro, por mar no usado
y peligrosa vía, adonde norte o puerto no se ofrece!
Don Quijote, cap. XXXIV
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Janer Cristaldo escreve no
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sexta-feira, setembro 28, 2012
OUTRAS REAÇÕES Imad Nasser escreve: Senhor Janer: Devo dizer que esperava mais qualidade argumentativa de um jornalista doutor pela Sorbonne. E o que se lê no artigo publicado hoje na Folha é um discurso raivoso e obtuso. Qualquer leitor percebe que o senhor se refere indistintamente aos muçulmanos de maneira negativa. É estranho que alguém com sua experiência e formação julgue mais de 1 bilhão de pessoas espalhadas pelo mundo de modo tão ofensivo. Eu não lhe escreveria se seu artigo não saísse no jornal mais lido do país. O texto, afinal, constitui subliteratura. Mas exerce, lamentavelmente, má influência e informa mal, porque informa com raiva e preconceito. Atenciosamente, Imad Mensagem de Peter Renyi: Prezado Janer, Com grande surpresa e prazer li seu artigo na Folha, "A morte da Europa que amo". A primeira manifestação e aviso sobre o perigo que os muçulmanos fanáticos significam para o mundo. É lamentável que os últimos governos nossos (Lula e Dilma) não conseguiram ainda enxergar de que se trata. Tenho mais experiência com regimes ditatoriais fanáticos, passei a segunda guerra mundial na Europa. Nasci na Hungria, sou judeu, perdi muitos parentes e amigos na mão dos nazistas alemães e húngaros. Eu mesmo escapei por pouco. Como você sabe, também a Hungria era aliada fiel da Alemanha nazista, formando o chamado "eixo" (Alemanha, Itália e Hungria). Conforme notícias recebidas da Hungria, o país continua fortemente racista. Nos últimos meses em cinco cemitérios judaicos os túmulos foram quebrados. Apareceram nas ruas de Budapest cartazes anti-semitas, um rabino e respeitado cientista foi hostilizado na rua. Cheguei ao Brasil em setembro de 1946 e logo percebi que cheguei no paraíso, fui morar no Nordeste entre brasileiros, fiz muitas amizades, as quais cultivo até hoje. Não obstante o Brasil tenha lutado contra o nazismo, o governo Dutra parece que era leniente com imigrantes vindo da Europa, tendo entrado aqui boa quantidade de nazistas alemães, húngaros e de outras nacionalidades. Da Hungria, por exemplo, chegaram membros da "gendarmeria" húngara. Eles eram incumbidos junto com Eichmann e o Gestapo da deportação dos judeus. A única diferença entre os nazistas e os muçulmanos é que os últimos não dispõem, ainda, de armas tão letais como os primeiros. Agradeço sua atenção e mando forte abraço Peter Renyi Mail de Gilvan: Caro Janer, Primeiro: espero que estejas bem, de saúde e tudo o mais, abraços! Segundo: minhas congratulações pela coragem e pela coluna bem escrita, "A morte da Europa que amo". Falaste pouco e disseste tudo. Não sei onde esse pessoal encontra tolerância para um bando de malucos fanáticos, ainda mais em um ocidente que não é muçulmano (graças a allah, talvez?). Eu ainda diria que todo mundo tinha bastante tolerância com o nazismo também, se bem que penso que o nazismo era bem menos perigoso. Abraços! Gilvan Mensagem do Flávio Parabéns pelo lúcido e corajoso texto publicado em "Tendências e Debates" da Folha de São Paulo nesta quarta-feira. Distribuí para inúmeros amigos que também o elogiaram especialmente pela importância implícita (ou explícita) de valorização do respeito às leis e ao "Estado de Direito". Não se pode permitir pequenas concessões que mais tarde vão transformar-se em grandes transgressões. Ainda há dias assisti bestificado que em Foz do Iguaçu, alguns vereadores pressionados por líderes da expressiva comunidade islâmica local, desejam obter das autoridades estaduais e federais autorização para que as mulheres desta comunidade tirem fotos para documentos oficiais, com véus e com a cabeça coberta, como preceitua a sua religião, contrariando princípio básico de identificação sem adornos, aliás objetivo único de uma foto em um documento, de conseguir identificar o portador. Por mais que pareça pouco relevante, são concessões desta natureza que estimulam essa gente a não adaptar-se a autoriddade de país nenhum para aonde emigram e onde são recebidos com cordialidade. Parabéns mais uma vez, vou passar a acompanhar seus textos com atenção. Flávio São Paulo |
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